El Defensor del Pueblo en el contexto del deber de cooperación en Angola
DOI:
https://doi.org/10.4314/academicus.v2i2.6Palabras clave:
Angola, Defensor del Pueblo, Deber de Cooperación, Derechos Humanos y CiudadanosResumen
El presente estudio tuvo como objetivo analizar las consecuencias del incumplimiento del deber de cooperación para el Defensor del Pueblo y los ciudadanos, así como identificar la frecuencia de respuestas a las cartas que el Defensor del Pueblo envía a las entidades objetivo. Se trata de una investigación documental cuyas fuentes de datos derivan de tres informes anuales referidos a las actividades realizadas por la Defensoría del Pueblo en 2016, 2020 y 2021. Los datos cuantitativos obtenidos a través de los informes recibieron tratamiento estadístico a través de SPSS y Excel. Las variables analizadas en el estudio fueron: participación según género, origen de la participación, temas más recurrentes y entidades destinatarias. Los resultados obtenidos ponen de relieve que el incumplimiento del deber de cooperación demuestra una vulneración de los derechos, libertades y garantías de los ciudadanos. El estudio mostró que un gran número de organismos de la administración pública o instituciones específicas siguen sin responder al Defensor del Pueblo en 2016 (alrededor del 78 % de las cartas no fueron respondidas), en 2020 (alrededor del 61 % de las cartas no fueron respondidas) y en 2021. (alrededor del 48% de las cartas no fueron respondidas). Finalmente, que el deber de cooperación se ejerza como un verdadero camino para la resolución de diversas cuestiones sociales, políticas, culturales y económicas.
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